Após enfrentarem vários protestos por parte da população, os vereadores da Câmara de Santo Antônio de Jesus recuaram e decidiram revogar o aumento dos seus subsídios que era de (R$: 9 mil para R$: 12 mil), aprovado de forma polêmica em uma sessão que durou menos de dez minutos realizada no último dia 27 de setembro deste ano.
Esta foi à quarta vez que a população através de movimentos ocupou a Câmara pedindo a revogação do aumento do salário dos vereadores no município. Na noite desta última segunda-feira (24), o movimento ‘Ocupa Câmara’ ganhou mais força ainda, desta vez, junto com o movimento composto por estudantes da UNEB e UFRB que se manifestaram através com cartazes e palavras de ordem.
A mesa diretora da Câmara apresentou o Projeto de Lei nº28/2016 ainda na noite desta segunda-feira (24), que dispõe sobre a manutenção da fixação dos subsídios dos cargos de Prefeito, Vice, Presidente da Câmara, Vereadores e Secretários Municipais.
No projeto ficou suspensa a tramitação do projeto de lei nº 25/2016 de 13 de setembro de 2016, de autoria da Mesa Diretora, que fixa o subsídio do Prefeito, Vice, Presidente da Câmara, dos Vereadores e dos Secretários Municipais, aprovado anteriormente na Sessão ordinária do dia 26 de setembro de 2016, diz o artigo 1º.
Ainda no Projeto de Lei no artigo 2º, diz que fica mantido, para o quadriênio de 2017 a 2020, o valor do subsídio mensal atualmente pago aos cargos de Prefeito, Vice, Presidente da Câmara, Vereadores e Secretários Municipais, fixado através da lei municipal nº 1178 de 03 de outubro de 2012 e suas alterações.
Assim ficam os valores agora os mesmos valores atuais que valem a partir de janeiro de 2017. Lembramos que essa votação aconteceu devido à repercussão negativa difundida principalmente nas redes sociais da decisão dos vereadores. Isso fez com que a Câmara Municipal de Santo Antônio de Jesus analisasse uma nova apreciação.
A sessão que era para começar às 19 horas só começou por volta das 20h30mim. O movimento ‘Ocupa Câmara’ mostrou sua força e fez com que acontece diferente de muitos outros municípios, que apesar de muitos protestos, as Câmaras mantiveram seus aumentos mesmo previstos em lei.