terça-feira, setembro 6

Desembargador defende lisura da Operação Lava Jato

Na decisão em que negou habeas corpus para Paulo Okamotto, na semana passada, o desembargador João Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, fez uma defesa da lisura da Operação Lava Jato. Ele rebateu uma por uma as acusações da defesa do presidente do Instituto Lula sobre supostos maus-tratos aos presos, eventual ilegalidade nas prisões temporárias e ou ainda acusações de que o juiz Sergio Moro estaria recorrendo às prisões para forçar delações premiadas.
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Okamotto é investigado no mesmo processo em que Lula é acusado de lavagem de dinheiro. O presidente do Instituto Lula impetrou o habeas corpus alegando que corre risco de prisão cautelar (temporária ou preventiva) decretada, ou ainda de ter determinado sua condução coercitiva, procedimentos que considera “inadequados” à situação dos autos. A defesa de Okamotto alegou que as prisões cautelares em Curitiba estão sendo decretadas “ao arrepio da lei” e ressalta que os presos provisórios da Lava-Jato estão sendo submetidos a condições degradantes, sem direito a higiene pessoal a a visitas de familiares. Para a defesa de Okamotto, as execuções de mandados de prisão se transformaram em “espetáculos televisivos”. Por isso, a defesa impetrou habeas corpus preventivo, uma espécie de salvo conduto, no qual poderia transitar livremente pelo país, sem ser importunado pela Justiça.  Veja

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