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Lembram da Costa Rica da Copa do Mundo de 2014? Esqueçam. A equipe que o Brasil venceu neste sábado por 1 a 0 em Nova Jérsei está muito distante daquela, tanto que obteve a sua última vitória em outubro do ano passado: 3 a 1 sobre a Coreia do Sul. Desde então, foram seis empates e quatro derrotas. Mesmo assim, a Seleção Brasileira só deixou de ser previsível após 70 minutos, com as entradas de Philippe Coutinho, Kaká e Neymar no segundo tempo.
Los Ticos começaram devagar, quase parando, e o time de Dunga ao melhor estilo Alemanha 7 a 1, criando três chances consecutivas para abrir o placar na última delas, aos nove minutos: Hulk tirou Gonzalez da jogada e bateu forte de canhota.
Por volta dos 20, o adversário acertou a marcação, deixando o Brasil trocando passes sem objetividade, embora também não fosse capaz de ameaçar Marcelo Grohe. Na realidade, as duas equipes tentavam sair em velocidade da defesa para o ataque e esbarravam invariavelmente nas suas limitações.
A Costa Rica decidiu arriscar um pouco mais no início da etapa derradeira, mas perdia a bola na frente, abrindo atrás os espaços que a Seleção não soube aproveitar. Um chute de Douglas Costa sobre a baliza foi o que se viu. Apesar da fragilidade, em uma de suas raras investidas, o time dirigido por Oscar Ramirez chegou a empatar, aos nove, em gol mal anulado, já que Bryan Ruiz não estava em posição irregular.
Aos 22, Dunga trocou Lucas Lima e Hulk por Philippe Coutinho e Kaká, que em pouco tempo deram vida a um time até então absolutamente previsível. Aos 25, a arbitragem devolveu o erro, anulando gol legal de Douglas Costa, também indicando impedimento. Neymar entrou em seguida. Mas o placar permaneceu.
Logo, não seria exagero dizer que jogo deste sábado ficará para a história como aquele em que Kaká foi reserva de Hulk e suas trombadas.
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