Religiosos e vaticanistas consultados pelo Estado garantem que a decisão do papa Francisco de demitir quatro dos cinco membros do comitê que supervisiona o Banco do Vaticano tem como objetivoesvaziar as estruturas de poder montadas pelos antigos pontífices e acabar com qualquer tipo deresistência que possa ainda haver para começar a implementar as reformas que julga necessárias.
Em meados de 2013, o papa criou um grupo de trabalho que apresentará suas propostas sobre o futuro do Instituto de Obras de Religião (IOR). As decisões terão de ser antes aprovadas pelo comitê que era formado por d. Odilo Scherer e Tarcisio Bertone.
Para fontes dentro da Santa Sé, ao retirar esses cardeais ligados ao pontificado de Bento XVI, Francisco estaria “abrindo caminho” para que suas reformas sejam aprovadas sem resistência. Alguns dos cardeais nomeados no lugar do brasileiro são considerados como “pesos leves” dentro da Igreja e não teriam o poder de enfrentar uma proposta de reforma do papa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário