O que era para ser apenas um protesto contra a falta de segurança e médicos legistas em Valença, se transformou em atos de vandalismo, com saldo de depredação,com destruição dos vidros das portas da Câmara de Vereadores, saques em duas lojas de propriedade do prefeito Ramiro Campelo e depredação de veículos de vereadores que estavam estacionados na porta da Câmara.
A manifestação começou por volta das 16 h desta quinta-feira (24), após o enterro do jovem Marildo Teles Nascimento, 25 anos no último dia 23, morto dentro de sua casa por um assaltante. Ele foi a 14ª vítima de homicídio em Valença de janeiro até agora. Os manifestantes pediam por segurança e exigiam mais médicos legistas no Departamento de Polícia Técnica de Valença. Atualmente, apenas um médico dá plantão, obrigando as famílias a perambularem por outros municípios para realizar necropsia em corpos de entes queridos.
PREFEITO ATENDE MANIFESTANTES
Gritando palavras de ordem de "fora Ramiro", cerca de 300 pessoas queriam falar com o prefeito Ramiro Campelo. Uma comissão foi formada e foi recebida pelo prefeito em uma sala da Prefeitura.
Dizendo ser "vítima" de uma conspiração para desestabilizar o seu governo, o prefeito se mostrou impotente pata reivindicar mais médicos legistas e reforçar a segurança pública do município. "Eu não sou do PT. Politicamente não tenho forças para reivindicar essas carências", reconheceu o prefeito.
Mais adiante, Ramiro culpou a imprensa, citando as Rádios Clube e Rio Una, dizendo que as emissoras estão deliberadamente insuflando a população contra ele. Hoje a minha vida corre perigo. "As pessoas estão sendo manipuladas pelas emissoras e a qualquer momento eu posso ser assassinado", disse. Ramiro se colocou marcou uma reunião para essa sexta-feira (25)com o Comando da 33ª e representantes de associações para discutir o problema.
Informações INFOSAJ
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