Cenário é de desolação nas áreas atingidas pela seca, onde o gado não resiste à falta de água.
Quando o verde começa a se transformar em cinza é sinal de que a seca castiga o sertão, e o quadro é exatamente este nas comunidades agrícolas em torno das barragens dos perímetros irrigados do Estreito e da Cova da Mandioca, no município de Urandi, a 867 km de Salvador. Construída para armazenar 76 milhões de metros cúbicos de água, a barragem do Estreito sustenta somente 5% dessa capacidade, enquanto que a da Cova da Mandioca, com capacidade para 126 milhões, tem apenas 2,5 milhões
Vendo a seca avançar rumo à última trincheira verde do semiárido baiano, a 15 km da divisa da Bahia com Minas Gerais, os gestores do Distrito Irrigado do Projeto do Estreito (Dipe) foram forçados a adotar uma medida extrema, suspendendo o fornecimento diário para lavouras desde o começo de setembro deste ano. Água para lavoura só duas vezes por semana, e para consumo humano, está limitada a 20 litros/dia para cada uma das 553 famílias assentadas. Uma das saídas é tentar a sorte em poços artesianos.
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