Brasília chegou ao ápice da crise política neste final de semana. Crise que ainda poderá vir a piorar nos próximos dois meses, ou em prazo menor. A impressão que se tem é que a República desaba, desmorona, a partir dos novos fatos que emergem envolvendo a um só tempo Lula – o que já se imaginava que aconteceria –; o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, que supostamente teria recebido US$ 5 milhões; o senador Fernando Collor de Mello, cuja trajetória na política é marcadamente complicada; além de doleiros, delatores com novas revelações como se estivessem a abrir mais uma caixa de pandora às avessas. No final da manhã de sexta-feira, Cunha tornou a relação ainda mais complicada. Anunciou o rompimento com o governo e que passou a fazer parte da oposição
Enfim, a situação do país é um misto de terremoto, tornados e vulcões, acontecendo tudo num só momento no Distrito Federal, diante da corrupção jamais vista – presume-se - na história republicana. Trata-se de uma situação inimaginável que mergulha o país no avesso do avesso do avesso.
Dentre todos os medalhões, Dilma foi poupada desta vez, mas ela rodopia dando a impressão de que está fora da realidade. Passou a pronunciar frases ininteligíveis, como se estivasse completamente perdida dentro do seu imaginário. Que República afinal é essa? O que fizeram do país? O que ainda poderá surpreender os brasileiros? Seguramente, o governo de Rousseff está no seu pior momento e dá-se como certo o rompimento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, acusado de ter recebido os tais US$ 5 milhões, com o Palácio do Planalto. Na verdade, a sua pretensão é que o rompimento vá mais além e atinja também o PT que forma com o PMDB as duas mais importantes legendas da base aliada. Será se acontecer, um baque fortíssimo para o petismo que está mergulhado de igual modo numa crise sem limites, agora atingindo o ex-presidente Lula.
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