segunda-feira, junho 14

A história do Santo Casamenteiro

De acordo com a Igreja Católica, o Santo Antônio – ou melhor - Fernando de Bulhões, nome de batismo do Santo, nasceu em 15 de agosto de 1195, numa família muito rica de Lisboa. Conforme a história que, aos 15 anos, Bulhões entrou para um convento agostiniano e depois em Coimbra, onde provavelmente se ordenou. Em 1220 trocou o nome para Antônio e ingressou na Ordem Franciscana, na esperança de, a exemplo dos mártires, pregar aos sarracenos no Marrocos.

Após um ano de catequese nesse país, teve de deixá-lo devido a uma enfermidade e seguiu para a Itália. Indicado professor de teologia pelo próprio são Francisco de Assis, lecionou nas universidades de Bolonha, Toulouse, Montpellier, Puy-en-Velay e Pádua, adquirindo grande renome como orador sacro no sul da França e na Itália. Ficaram célebres os sermões que proferiu em Forli, Provença, Languedoc e Paris.

Antônio morreu a caminho de Pádua em 13 de junho de 1231. Foi canonizado em 13 de maio de 1232 pelo papa Gregório IX. Mais tarde, a profundidade dos textos doutrinários de santo Antônio fez com que em 1946 o papa Pio XII o declarasse doutor da igreja. No entanto, o monge franciscano conhecido como santo Antônio de Pádua ou de Lisboa, tem sido objeto de grande devoção popular. Sua veneração é muito difundida nos países latinos, principalmente em Portugal e no Brasil. Padroeiro dos pobres e casamenteiro, é também invocado para o encontro de objetos perdidos.

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