Redação CORREIO
São duas horas da madrugada e as portas do elevador se fecham. Um homem saca uma faca, dá um mata-leão no outro passageiro e ameaça cortar a goela. Exatos 22 segundos de pânico, tempo que o equipamento leva entre as cidades Baixa e Alta. Uma eternidade para quem é ameaçado com uma peixeira.
As portas finalmente se abrem e o homem sai caminhando tranquilamente com celular e dinheiro da vítima. Ao seu lado, duas companhias: a impunidade e a falta de vigilância. O caso ocorreu há uma semana e foi relatado pelo ascensorista que controla a cabine de um dos principais cartões- postais da cidade.
Um dos inúmeros assaltos registrados no livro de ocorrências da supervisão do Elevador Lacerda, que funciona 24 horas ininterruptas. No total, 15 delitos envolvendo roubos nos últimos 35 dias na área do elevador. Pior para baianos e turistas.
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