A auditoria interna para identificar distorções salariais na folha de pagamento do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) é feita por alguns auditores beneficiários de vantagens que representam aumento de mais de 100% do salário-base. Dos 32 auditores, pelo menos 13 tiveram rendimentos superiores a R$ 10 mil em março, mesmo com salários-base variando entre R$ 2,9 mil e R$ 3,9 mil. Houve auditor, como um lotado na Superintendência de Fiscalização, que recebeu R$ 17 mil. Os documentos aos quais A TARDE teve acesso não identificam os servidores.
A investigação na folha de pagamento de pessoal foi determinada, no final de março, pela presidente do TJ-BA, desembargadora Telma Britto, depois que foram divulgadas notícias sobre a existência de supersalários de até R$ 52 mil. O prazo estipulado para a realização da auditoria foi de um mês e deve ser encerrado na semana que vem.
A Tarde Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário