Nesses tempos muito (mas muito mesmo) ricos em especulações ganha espaço a possibilidade, não anunciada mas insinuada, de que o senador César Borges (PR) faça parte da chapa encabeçada pelo governador Jaques Wagner, ao lado do ainda conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, Otto Alencar, deixando de lado, portanto, as conversas que tem mantido com o PMDB e com o DEM e PSDB. Pessoalmente não acredito nesta hipótese, embora já tenha dito aqui mesmo que em política tudo é possível.
Mas, quem tem um tempinho para parar e pensar no cenário político, vai entender que o fato de César Borges e Jaques Wagner se encontrarem cordialmente em eventos públicos e de ambos não descartarem uma possível aliança (segundo dizem, o governador até mostrou-se interessado) faz parte do jogo político e que o estranho seria estar acontecendo o contrário. Que políticos seriam Wagner e César se negassem, a 11 meses da eleição, qualquer possibilidade de aliança? Ou se estivessem se jegando a trocar cumprimentos em público?
Devido, porém, a algumas condicionantes, o senador não deverá firmar aliança com o PT, muito embora todos saibamos que uma ala do seu partido está louquinha para cair de vez nos generosos braços e colo governistas.
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