Ela revelou que, do total das domésticas no estado, “cerca de 70% não têm ainda a carteira assinada”. O quadro de sindicalização também permanece reduzido. Das 5 mil associadas, isto é, 1% da categoria, na Bahia, menos de 100 contribuem com 1% do salário mínimo para a entidade representativa.
O Nordeste concentraria o maior número das domésticas no país, segundo Cleusa. Na região, a situação é apontada por ela como “ainda mais complicada, na medida em que trabalham mais de 8 horas, dormem no local de trabalho e percebem menos de um salário mínimo ao mês”.
Pendente de sanção presidencial, após aprovação no Congresso, a regulamentação das normas, conforme a dirigente sindical, “apesar do grande avanço no reconhecimento de direitos, ainda há muito a ser conquistado”. Cleuza menciona as “questões das horas extras (que não é feita de comum acordo entre as partes); do recolhimento dos 40% que, nas situações de demissões por justa causa, retornam aos empregadores; o seguro desemprego, que só é pago por três meses, diferente de outros trabalhadores que o percebem pelo dobro desse período”.
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