São números que competem, por exemplo, com as taxas de mortalidade da Venezuela - 55 por 100 mil habitantes - país hoje considerado o mais violento do mundo sem estar em guerra. "O Brasil, sem conflitos religiosos ou étnicos, de cor ou de raça, sem disputas territoriais ou de fronteiras, sem guerra civil ou enfrentamentos políticos levados ao plano das armas, consegue vitimar mais cidadãos via armas de fogo do que muitos dos conflitos contemporâneos", diz o estudo. Toda essa violência é concentrada principalmente nos homens. A taxa de mortalidade entre as mulheres é de apenas 2,6 por 100 mil e se mantém em torno de três em 21 das 27 unidades da federação, só aumentando drasticamente em Alagoas, estado mais violento do País, quando chega a 6,1 por 100 mil. Do outro lado, a taxa nacional para mortes masculinas é de 42 por 100 mil - entre os jovens, 95% dos assassinatos são de meninos - e chega a 107 por 100 mil em Alagoas.
quinta-feira, maio 14
Jovem negro é principal vítima de morte por arma de fogo no país
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário